
(A história está sujeita a mudanças, por estar ainda em pesquisa)
Devido à crise instaurada na Itália e a todas as conseqüências geradas, a imigração para outras terras tornou-se inevitável. Dentre tantos italianos que tentaram a sorte em longínquas terras, três irmãos seguiram o mesmo caminho. Navegando mais de 3 meses em navios veleiros, os 3 vivenciaram situações extremas de sobrevivência durante a viagem, mas com a esperança de uma vida e oportunidades melhores. Marco, Beppi e Pietro Pierdoná enfrentaram tais dificuldades e instalaram-se em Bento Gonçalves, mais precisamente na região de Tamandaré, no Rio Grande do Sul no final do século XIX. Conforme relatos, a região era habitada também por bugres e índios nativos. Oriundos da região norte da Itália, chamada Vêneto, província de Treviso, logo começaram a trabalhar em colônias agrícolas. Todos eram proibidos de falar em suas línguas de origem. Com o passar do tempo, Marcos conhece Bôrthola Zortea, também italiana, com quem viria a se casar e segundo pesquisas, os pais de Marcos chamavam-se Domingos e Magdalena. Beppi, agora com o nome de José Pierdoná, migra para a região meio oeste catarinense, não se conhecendo ainda a continuação de sua história. Pietro, com o nome no Brasil de Pedro Pierdoná, migra para, segundo relatos, Argentina.
Em 1924, Marco Giovanni Pierdoná, já casado com Bôrthola Zortea instala sua primeira serraria na região de Colorado (RS) juntamente com seus filhos. Esta serraria funcionou no local até 1936. Devido às riquezas naturais da região e pinherais, Marcos instala a 2ª serraria da família em Ipoméia (SC). Mas já cansado, ele doa a serraria a seus filhos: João, Raimundo, Cândido, Ricardo Pierdoná e o cunhado destes, chamado Sabadin, para que continuem suas atividades. A serraria funcionou ali de 1937 até 1942. Já seus outros filhos: Domingos e Tranquilo tomaram outros rumos. Domingos seguiu seu caminho para Sarandi (RS). Tranquilo comprou um moinho em Ipoméia (SC) da família Barzotto, mas em pouco tempo voltou para suas origens, no RS, permanecendo ali.
Em meados de 1942, João e seus irmãos resolveram investir na Região chamada Campina Velha, na localidade de Rio dos Patos, interior do município de Lebon Régis, região na época rica em matéria-prima. Mas a mudança não foi nada fácil, pois não haviam estradas, e devido a uma grande chuva, todos tiveram que esperar 2 meses para sair de Ipoméia em caravana. Seguiram viagem, atravessando rios, até chegarem no Rio dos Patos, onde tiveram que aguardar o rio diminuir de volume, pois estava cheio. Todos ficaram 4 dias confortavelmente dentro de um Galpão de Crinas, na propriedade de Messias de Moraes, aguardando. Precisamente em 01 de junho de 1942, os Pierdoná fixavam residência na Campina Velha, instalando ali sua 3ª serraria. A Pierdoná & Cia, tornou-se uma grande madeireira na época, exportando madeira inclusive para Europa. Contavam ainda com uma fábrica de móveis, estofaria e fabricação de carrocerias de caminhão na cidade de Caçador (SC).
Na Campina Velha, havia igreja, escola e várias casas, além claro da serraria, tornando-se um lugar movimentado.
(continua na próxima atualização...)
Um comentário:
Genealogia da Família
Genealogia pesquisada por Cristyan Pierdoná:
( constantemente sendo atualizada)
Acho que tenho grande chance de fasser parte dessa arvore aqui...meu avo é o gregorio pierdonà e meu bisa e o jose tranquilo pierdoná
meu msn é moacirjunior_rm@hotmail.com
moacir junior pierdoná
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